domingo, 23 de novembro de 2014

ALIMENTAÇÃO DO IDOSO EM ILPI E ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL NUTRICIONISTA*

* Artigo por Maristela de Fátima Damião Begnami - segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Profissional Nutricionista e 
alimentação do idoso

Envelhecimento, é um processo fisiológico que acontece a todas as pessoas em ritmos diferentes, fazendo parte do ciclo natural da vida. Para ser chamado de idoso no Brasil, precisa-se ter 60 anos ou mais e nem sempre a idade cronológica corresponde à idade biológica, o que confirma que cada pessoa envelhece em um ritmo. 
Entre outros fatores a melhoria no desenvolvimento social e na qualidade de vida, resultou no aumento da expectativa de vida e no crescente número da população idosa. 
Faz-se cada vez mais necessário, instituições e profissionais de saúde capacitados para cuidarde idosos, proporcionando qualidade de vida aos mesmos. 

Entre os muitos fatores que possibilitam tal fato dentro das Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), está a alimentação com o objetivo de nutrição apropriada a idosos

A nutrição no envelhecimento preza deixar em alta o sistema imunológico, que já se faz limitado devido a alterações fisiológicas próprias da idade, evitando doenças oportunistas e o controle de patologias crônicas. 

Diferentemente da fase jovem onde precisamos da energia vinda dos Macronutrientes (Carboidratos, Proteínas e Lipídeos) para realizarmos nossas atividades diárias, a fase idosa necessita de maior ingesta de Micronutrientes (Vitaminas e Minerais), para manter o equilíbrio das funções de órgãos e tecidos, aumentando a imunidade. 

O Metabolismo dos idosos fica mais lento com o passar da idade e a redução da atividade física, além das perdas sensoriais características que geram alterações no apetite, paladar e seleção de alimentos. 

Se o corpo muda, a alimentação também deverá sofrer mudanças para assegurar a nutrição e o prazer de alimentar-se. Alguns pontos, são muito relevantes ao profissional que planeja a alimentação de idosos nas ILPI´s, entre estes destacamos: 
- Escolha criteriosa de fornecedores, para a garantia de matéria prima de boa qualidade; 
- Treinamento da equipe de cozinha, para assegurar higiene e correto preparo dos alimentos; 
- Redução no uso de sal e consequente aumento do uso de alho, cebola e ervas frescas que garantem sabor agradável aos alimentos mesmo com a redução de sal, proporcionando o controle da pressão arterial sanguínea, principalmente se aliado a atividade física, acompanhado de educadores físicos capacitados; 
- Redução no uso de óleos, margarinas, manteiga e gorduras em geral, o que evita o ganho de peso corporal já que o metabolismo está desacelerado e o gasto energético é diminuído; 
- Inclusão de Azeite Extra Virgem em dosagens certas, favorecendo a diminuição do LDL Colesterol (Colesterol “Ruim”) e aumentando as frações do HDL Colesterol (Colesterol “Bom”). Lembrando-se sempre que apesar de ser uma gordura boa, ainda assim é gordura e seu excesso favorece o ganho de peso; 
- Substituição de Café e Chá de ervas escuras a noite, por chá de ervas claras, o que proporciona bem estar e menos agitação no sono do idoso, que já costuma ser diminuído com o avançar da idade; 
- Utilização de fibras solúveis como a aveia, que também tem comprovação científica no combate ao Colesterol LDL.
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado 
http://www.portaleducacao.com.br/nutricao/artigos/22101/alimentacao-do-idoso-em-ilpi-e-atuacao-do-profissional-nutricionista#ixzz3Doqog0se



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